quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Estado dos Filósofos



               A parábola da caverna, de Platão, está contida no diálogo A república. Nele Platão também descreve o Estado Ideal, ou seja, ele imagina um Estado-modelo, ou ainda aquilo que chamamos de Estado “utópico”. Resumidamente, podemos dizer que Platão achava que o Estado devia ser dirigido por filósofos. E para fundamentar sua reflexão, Platão se valia da constituição do corpo humano.

SÍNTESE DAS OBRAS DE FILÓSOFO GREGO, PLATÃO - CAPITULO 3 - A REPÚBLICA


             


Figura Alegórica da República - Antoine Jean Gros (1771-1835)
           Diálogo que questiona os assuntos da organização social, entre os quais a teoria política e a filosofia política, e que se desenrola entre Sócrates e vários personagens. De extensão bastante considerável , sua estrutura se articula pelos tópicos do debate e por elementos dramáticos, que são divididos em dez livros, subdivididos em capítulos e com numeração de páginas do humanista Stéphanis, de tradição manuscrita e impressa. A organização do diálogo em 12 sessões, assinaladas no texto grego, foi autoria de estudiosos da escola alemã, entre os quais se destacam Kurt Hildebrandt, Francis Cornford e Eric Voegelin. A obra se organiza na seguinte maneira: 

O Amor, segundo Platão, não é impossível.

Eros e Psique
           
            O “amor platônico” é um dos estereótipos mais conhecidos da tradição ocidental. Se olharmos de perto os textos de Platão, ficaremos surpresos com o quanto suas ideias são distorcidas. É comum dizer que o “amor platônico”, refere-se a uma relação na qual aquele que ama idealiza o outro: a pessoa amada é ideal e, portanto, inatingível. Tamanha é a distância entre o sujeito e o objeto de seu “amor”, que o outro nem fica sabendo que é amado.

SÍNTESE DAS OBRAS DO FILÓSOFO GREGO - Capitulo 2- O Banquete


                 
                  O filósofo grego concebia o amor como algo essencialmente puro e desprovido de paixões, que a seu ver são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. No ideal platônico, o amor não se fundamentaria no interesse (nem no sexual), mas na virtude. Alcebíades, discípulo de Sócrates, por exemplo, dedicava total predileção a seu mestre, tanto que ele se enquadra perfeitamente nesses no ideal de amor platônico.

SÍNTESE DAS OBRAS DO FILÓSOFO GREGO PLATÃO - CAPÍTULO 1

         

        As obras de Platão representam um monumento filosófico de valor eterno, tanto que ainda hoje, gozam de uma grande pertinência. As questões apresentadas dizem respeito à conduta ética e política dos atenienses, bem como ao seu comportamento, tanto como indivíduos quanto em sociedade. Em comum, todos os escritos platônicos têm como finalidade a busca pela verdade por meio da dialética.

O Verdadeiro Conhecimento é procurar saber o que é



         O Verdadeiro Conhecimento é  muito além de entender, é imaginar e sentir... 
         Um filósofo tenta entender algo que é eterno e imutável. Teria pouco sentido, por exemplo, escrever todo um tratado de filosofia sobre a existência de determinada bolha de sabão. Em primeiro lugar, porque se teria pouca chance de examiná-la cuidadosamente antes que ela desaparecesse. Em segundo, porque dificilmente se conseguiria vender um tratado filosófico sobre algo que ninguém viu e que existiu por apenas alguns segundos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O MUNDO DAS IDÉIAS – O eterno e imutável.



              Empédocles e Demócrito já tinham nos chamado a atenção para o fato de que, apesar de todos os fenômenos da natureza “fluírem” havia “algo” que nunca se modificava (as “quatro raízes” ou “átomos”). Platão também se dedicou a este problema, mas de forma completamente diferente.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O que realmente Platão queria investigar?

             
         Resumindo em poucas palavras, Platão interessava-se pela relação entre aquilo que, de um lado, é eterno e imutável, e aquilo que, de outro, “flui” de acordo com idéias pré-socráticas (Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis natureza - entendendo-se este termo não em seu sentido corriqueiro, mas como realidade primeira, originária e fundamental, ou o que é primário, fundamental e persistente, em oposição ao que é secundário, derivado e transitório, tinham como escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-ontológico, e buscavam o princípio das coisas).
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