segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Quando Sócrates enfrentou...

Quando as maças caem novas ideias se levantam

              Sócrates foi quem proferiu a palavra mais incisiva a respeito do novo e extraodinário valor conferido ao conhecimento e à apreciação. Com efeito, ele era o único que confessava a si mesmo nada saber, enquanto que, passeando por Atenas, como observador crítico, visitando os homens de Estado, os oradores, os poetas e os artistas célebres encontrava em todos a presunção da sabedoria. Reconheceu estupefato que, mesmo do ponto de vista de sua atividade específica, todas essas celebridades não possuíam nenhum conhecimento exato e certo e só agiam por instinto. “Só agiam por instinto”; essa expressão nos leva a tocar com o dedo o coração e a medula da tendência socrática. Com essas palavras o socratismo condena tanto a arte existente quanto a ética existente; para onde quer que dirija seu olhar perscrutador, reconhece a falta de compreensão e o poder da ilusão, deduzindo dessa falta o absurdo, a condenação e o poder que o cerca. Partindo desse ponto de vista, Sócrates achou que deveria corrigir a existência: como precursor de uma cultura, de uma arte e de uma moral totalmente diferente, ele, o solitário, avançou, com ar de desprezo e de altivez, no meio de um mundo cujos últimos vestígios são para nós objeto de uma profunda veneração e fonte das mais puras alegrias.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ariano Suassuna - A filosofia artistica erudita das raizes culturais!!!!

             


  O texto abaixo retrata uma passagem  livros de Ariano Suassuna


                Para demonstrar coragem para Marieta, Benedito decide confrontar o cabo Rosinha o delegado da cidade
         

                                                                          MARIETA
                               - Não chame o Delegado de “Rosinha” não, Benedito! Você morre!

                                                                         BENEDITO
                   - Não chamo? Ora não chamo! Chamo! Chamo, pra desmoralizar! Rosinha, Rosinha,  Rosinha!
                     Meu gênio é assim, calmo, ponderado, mas quando me espalho... Rosinha, Rosinha,  Rosinha...



                       Arreia, com medo. Benedito vai baixando a voz à medida que o cabo se aproxima, e, ao mesmo tempo, vai entrando numa canção, para disfarçar.
                                           Rosinha, Rosinha é o...
                                          Pau pereiro, pau-rosinha
                                          Paudarco e manjericão.
                                           Pau-rosinha, pau-rosinha,
                                           REM-rem-rem meu coração,
                                          Pau pereiro, pau pereiro,
                                         Pau de minha opinião,
                                         Todo pau floresce e cai,
                                          Só o pau pereiro, não.

                                                                                                       (Trecho do livro A pena e a lei)
     
          Ariano Suassuna, professor dramaturgo e romancista, poeta, ensaísta e defensor da cultura popular nordestina. É um homem alto, falante (sabe contar cada historia louca como ninguém), adora futebol, política, é um verdadeiro mestre (chamam suas conferências de espetáculo) e está sempre envolvido na defesa da cultura brasileira. É membro da Academia Brasileira de letras e um dos maiores dramaturgos da língua portuguesa.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Platão e a sua relação com a Matemática - Capitulo 2 - Que não entre quem não saiba geometria!!!

            
 




                 Há uma curiosa concepção do relacionamento de Platão com a Matemática. Por um lado, Platão é visto como um apaixonado pela Matemática. A academia era, de fato, um dos principais centros de investigação matemática do período clássico e a ênfase que Platão deu à Matemática no seu curso de estudos era tão grande que ele ganhou títulos como “O Criador de Matemáticos”. Por outro lado, o criador de matemáticos nunca foi, segundo a concepção em consideração, um criador de matemática, muito pelo contrário, a capacidade de Platão para o pensamento matemático, julgando pelas passagens matemáticas dos seus diálogos, era um tanto baixa. Assim, Platão seria apenas um diletante ordinário da Matemática.  Segundo nossos estudos, Platão usava trivialidades matemáticas para impressionar os inocentes e intimidar os recalcitrantes, conquistando assim novos adeptos para ideias em si pouco prováveis – ou pelo menos, silenciava os adversários. Diríamos até que ele deveria ter tido certa aptidão para a Matemática, embora é claro que não foi um Matemático profissional e os seus diálogos não são, nem pretendem ser, tratados matemáticos.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Awaking of Centuries – Uma caminhada sonora em sua complexidade

A banda Haggard  + a orquestra 

          
                    A filosofia pode estar em tudo, desde que compreenda seus aspectos
                   Dentre todos esses meus anos de vida, sempre pude conhecer os diversos estilos musicais existentes, (funk, pop, sertanejo, forro e entre outros), mas o que mais chamou atenção foi o Rock n´roll.
                     Quando uns rapazes proletários começaram a chacoalhar a cabeça desse jeito, no começo da década de 1970, eles nunca haviam encontrado antes uma forma de se expressar e mudar o munda da musica. (Ozzy Osbourne)
                    Quem observa toda a sua estrutura, estória e estilo, ficara fascinado quanto ao tamanho de sua complexidade musical. Por exemplo, existe o heavy metal que possui os seus derivados:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sócrates e Platão - Mestre e discípulo, mas com padrões eticos diferentes

             As diferenças eticas em Sócrates e Platão são explicitas neste video postado pelo professor ou melhor filósofo, Paulo Ghiraldelli Jr. que é  conhecido pela sua maneira original de filosofar e exprimir pensamentos pragmaticos,  trabalhando com estudos mais técnicos em filosofia e inovação no ato de passar ideias compreensivas e coerentes.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

DAYTRIPPER – A LEMBRANÇA DE UNS DIAS BONS ESQUECIDOS


                 Quantas vezes você já parou para pensar em quantas coisas boas já tenha feito na vida? Alcançando lembranças remotas do passado ou do nosso cotidiano, sobre atitudes que ajudaram a produzir o bem maior ao próximo. Provavelmente, seria necessário separar um tempo para esta reflexão interna. Que diante deste mundo corriqueiro sempre costumam a vir à tona discussão sobre problemas e tragédias sociais em que raramente se ver em cada esquina, pessoas discutindo onde ou como irão ajudar os velhinhos necessitados no abrigo. Fazer o bem e lembrar-se dele, um tempo depois e dizer se valeu à pena para alguns é um desafio.
               Diante desta proposta, surgem dois quadrinistas Brasileiros, Gabriel Bá e Fábio Moon (dois caras que comeram o pão que o diabo amassou com dois pés nos EUA) que criaram uma obra digna nos quadrinhos, chamado Daytripper. Ela primeiro saiu lá no  EUA pela editora Vertigo ( editora de quadrinhos adultos), dividida em dez partes (reunidos num encardenado futuramente) contando a história de Brás, escritor de obituários, relatando fases de diferentes momentos de sua vida e tendo como pano fundo o cenário brasileiro. A HQ foi sucesso também de vendas, lhe rendendo em julho de 2011 o prêmio Eisner, o Oscar das histórias em quadrinhos. Depois sendo lançado por aqui no Brasil

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Platão e a sua relação com a Matemática - Capitulo 1 - Uma breve história

    
               Platão era um entusiasta da Matemática. Os grandes matemáticos do seu tempo, ou foram seus alunos, ou seus amigos. Nesse sentido, não se poderá deixar de referir que, à entrada da Academia, segundo fontes posteriores, se lia à máxima: “Que não entre quem não saiba geometria”.
                Para Platão a Matemática é, antes de mais, a chave da compreensão do universo. Indagado certa vez sobre a atividade do demiurgo, respondeu: “Ele geometriza eternamente”.

sábado, 26 de novembro de 2011

Fritz the Cat – Uma viagem alucinada politicamente incorreta



               Alguma vez, você pensou em abandonar sua vida comum e reverenciar os fatos e casualidades que ocorrem em nossa sociedade. Tipo abandonar os livros e sair para o mundo, se engajar em movimentos sociais, lutar pelos direitos dos povos submetidos à diferença, e conviver e entender o terror diário da nossa complexidade humana.
           E quais seriam a conseqüências de sair do lugar comum?
           Então surge um personagem para responder esta pergunta, chamado: Fritz.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO MODERNA – A CRÍTICA DE LOPES DE SÁ

Lopes de Sá, o mestre dos metres ( The kings of Kings).
                                     

         Neste artigo, trago a opinião formal do saudosissímo mestre em contabilidade, Antonio Lopes de Sá, em que com sua maestria com as palavras, argumenta sobre a evolução conceptual da educação e os possíveis desvios que andam  aparecendo lentamente. 

              As novas formas de vida, ensejadas pelo avanço das ciências, das leis, das sociedades, já não permitem a calcificação de alguns conceitos de virtude que há séculos se adotavam; as transformações imprimiram alterações nos modelos e na própria forma de encarar a aplicação de certos princípios, antes demasiadamente rígidos ou, perifericamente, apenas determinados.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A justiça é o interesse do mais forte ou do mais fraco?

          



           Da-se esta questão discutida entre dois personagens presentes no livro A republica de Platão, que são Trasímaco e Sócrates, onde discutem sobre quem  a justiça interessa:

Trasímaco — Ouve, então. Eu digo que a justiça é simplesmente
o interesse do mais forte. Então, que esperas para
me aplaudir? Vais-te recusar!

Sócrates — Em primeiro lugar, deixa que eu compreenda
o que dizes, porque ainda não entendi. Pretendes que justiça é
o interesse do mais forte. Mas como entendes isso, Trasímaco?
Com efeito, não pode ser da seguinte maneira: “Se Polidamas’
é mais forte do que nós e a carne de boi é melhor para conservar
suas forças, não dizes que, também para nós, mais fracos do
que ele, esse alimento é vantajoso e ao mesmo tempo, justo?”


              Se obtivermos este mesmo alimento seremos tão fortes quanto ele, ou seja, se tal pessoa desfruta de um poder magnânimo, que conhece as fontes jurisprudenciais da justiça, com efetivo recurso para acessá-los e tê-las ao seu favor. Digno e justo somos nós, por sermos iguais de carne, osso é espécie, no que podemos ter os mesmos acessos e benevolência por parte da justiça e entre os outros meios jurídicos. Pois no conceito de estado justo, ambas as partes devem ser iguais, para que o atendimento deva ser igual no tange a aplicação da lei especifica delimitada em sua razão.  
            Tendo assim, conforme a dedução de Platão sobre Trasímaco, o campo da lei atinge a todos e todos nós devemos e temos direitos iguais (conforme a constituição) , afirmando seguramente que a lei simplesmente interessa do mais fraco para o mais forte e do mais forte para o mais fraco ou em conjunto alheio. Sendo predestinado em escrita constitucional somos todos carne e ossos e usufruímos justos e decentemente da vida social.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Platão também queimou livros!!

       
Cena do filme Fahrenheit 451, onde mostram alguns livros sendo queimados
          Segundo alguns historiadores, Platão chegou a queimar alguns livros acreditando somente na eficiencia do ensinamento oral e desqualificando a escrita, no que argumentava, que todos devem guardar seus conhecimentos na alma e essência. 
          Em 388 a.C. ou 387 a.C, o filósofo Platão (429 a.C. – 347 a.C.), cujo verdadeiro nome era Aristócles, escolheu um terreno sagro (“temenos”) para fundar um templo para as musas   (“Museion”), num bairro dos arredores de Atenas  dedicado ao herói Academos, exatamente no ginásio. A academia, nome adotado por sua nova escola de filosofia, teve, com certeza, um destino excepcional na Grécia: de todas as partes chegaram alunos atraídos, como diz Olimpiodoro, “por saber o que havia em suas almas”.

O começo é a parte mais importante do trabalho – Os últimos anos do filósofo Platão


            Por volta de 387 a.C., já em Atenas, Platão se instalou num sítio nos arredores da cidade-estado. No local, ele fundou sua própria escola de investigação científica filosófica. Denominada Academia, a instituição que adquiriu prestígio de imediato, se destacava por uma inscrição em sua fachada: “ Que aqui não entre  quem não for geômetra”. Com esse chamativo, inúmeros jovens que buscavam instrução passaram a frequentá-la.

domingo, 2 de outubro de 2011

PITECO E O MITO DA CAVERNA

                Uma explicação didática sobre a famosa alegoria da caverna de Platão, através das ilustrações do nosso mestre dos quadrinhos,  Mauricio de Souza.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Estado dos Filósofos



               A parábola da caverna, de Platão, está contida no diálogo A república. Nele Platão também descreve o Estado Ideal, ou seja, ele imagina um Estado-modelo, ou ainda aquilo que chamamos de Estado “utópico”. Resumidamente, podemos dizer que Platão achava que o Estado devia ser dirigido por filósofos. E para fundamentar sua reflexão, Platão se valia da constituição do corpo humano.

SÍNTESE DAS OBRAS DE FILÓSOFO GREGO, PLATÃO - CAPITULO 3 - A REPÚBLICA


             


Figura Alegórica da República - Antoine Jean Gros (1771-1835)
           Diálogo que questiona os assuntos da organização social, entre os quais a teoria política e a filosofia política, e que se desenrola entre Sócrates e vários personagens. De extensão bastante considerável , sua estrutura se articula pelos tópicos do debate e por elementos dramáticos, que são divididos em dez livros, subdivididos em capítulos e com numeração de páginas do humanista Stéphanis, de tradição manuscrita e impressa. A organização do diálogo em 12 sessões, assinaladas no texto grego, foi autoria de estudiosos da escola alemã, entre os quais se destacam Kurt Hildebrandt, Francis Cornford e Eric Voegelin. A obra se organiza na seguinte maneira: 

O Amor, segundo Platão, não é impossível.

Eros e Psique
           
            O “amor platônico” é um dos estereótipos mais conhecidos da tradição ocidental. Se olharmos de perto os textos de Platão, ficaremos surpresos com o quanto suas ideias são distorcidas. É comum dizer que o “amor platônico”, refere-se a uma relação na qual aquele que ama idealiza o outro: a pessoa amada é ideal e, portanto, inatingível. Tamanha é a distância entre o sujeito e o objeto de seu “amor”, que o outro nem fica sabendo que é amado.

SÍNTESE DAS OBRAS DO FILÓSOFO GREGO - Capitulo 2- O Banquete


                 
                  O filósofo grego concebia o amor como algo essencialmente puro e desprovido de paixões, que a seu ver são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. No ideal platônico, o amor não se fundamentaria no interesse (nem no sexual), mas na virtude. Alcebíades, discípulo de Sócrates, por exemplo, dedicava total predileção a seu mestre, tanto que ele se enquadra perfeitamente nesses no ideal de amor platônico.

SÍNTESE DAS OBRAS DO FILÓSOFO GREGO PLATÃO - CAPÍTULO 1

         

        As obras de Platão representam um monumento filosófico de valor eterno, tanto que ainda hoje, gozam de uma grande pertinência. As questões apresentadas dizem respeito à conduta ética e política dos atenienses, bem como ao seu comportamento, tanto como indivíduos quanto em sociedade. Em comum, todos os escritos platônicos têm como finalidade a busca pela verdade por meio da dialética.

O Verdadeiro Conhecimento é procurar saber o que é



         O Verdadeiro Conhecimento é  muito além de entender, é imaginar e sentir... 
         Um filósofo tenta entender algo que é eterno e imutável. Teria pouco sentido, por exemplo, escrever todo um tratado de filosofia sobre a existência de determinada bolha de sabão. Em primeiro lugar, porque se teria pouca chance de examiná-la cuidadosamente antes que ela desaparecesse. Em segundo, porque dificilmente se conseguiria vender um tratado filosófico sobre algo que ninguém viu e que existiu por apenas alguns segundos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O MUNDO DAS IDÉIAS – O eterno e imutável.



              Empédocles e Demócrito já tinham nos chamado a atenção para o fato de que, apesar de todos os fenômenos da natureza “fluírem” havia “algo” que nunca se modificava (as “quatro raízes” ou “átomos”). Platão também se dedicou a este problema, mas de forma completamente diferente.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O que realmente Platão queria investigar?

             
         Resumindo em poucas palavras, Platão interessava-se pela relação entre aquilo que, de um lado, é eterno e imutável, e aquilo que, de outro, “flui” de acordo com idéias pré-socráticas (Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis natureza - entendendo-se este termo não em seu sentido corriqueiro, mas como realidade primeira, originária e fundamental, ou o que é primário, fundamental e persistente, em oposição ao que é secundário, derivado e transitório, tinham como escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-ontológico, e buscavam o princípio das coisas).

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A academia de Platão

         
         Platão (427-347 a.c) tinha vinte e nove anos quando  Sócrates teve de beber o cálice de cicuta. Por muito tempo ele havia sido discípulo de Sócrates e acompanhou de perto o processo movido contra seu mestre. O fato de Atenas ter condenado  à morte seu filho mais nobre não só lhe deixou marcas para toda a vida como também determinou a direção de toda a sua atividade filosófica.
         Para Platão, a morte de Sócrates deixou bem clara a contradição que pode existir entre as efetivas relações dentro de uma sociedade e a verdade e o ideal.  

domingo, 28 de agosto de 2011

OPINIÃO - CONHECIMENTO - BY JOSENILDO


                 Platão não buscava a verdadeira essência da forma física como Demócrito e seus seguidores, e sim buscava a verdade essencial das coisas.
                 Para ele, as coisas devem ter outro fundamento além do físico, e a forma de buscar estas realidades vem do conhecimento, não das coisas, mas do além das coisas, através de um pensamento racional contemplativo, onde, busca a verdade no interior do próprio homem, não meramente como sujeito particular, mas como participante das verdades essenciais do ser. 
     Platão também disse, que o conhecimento não era contido no corpo, e sim na alma, onde era a essência daquilo que existia no mundo sensível.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

OPINIÃO - A COMPETÊNCIA DOS MODELOS ORGANIZACIONAIS - BY RAMON


         A maior parte das organizações ainda se preocupam com a forma de comunicação, os mais novos modelos desenvolvem novas formas de relacionamentos entre      os membros que compõem a organização, compartilhando todas as intenções para publico interno e externo. Primeiro passo é organizar as ideias, entender o que o publico necessita é

Mito da Caverna - Capitulo 3: Sob uma ótica política - Hellblazer

     



         Após a análise epistemológica do mito da caverna, vejamos agora a interpretação política. 
       O filósofo – aquele que se libertou das correntes - , ao contemplar a verdadeira realidade e ter passado da opinião (doxa) à ciência (episteme), deve retornar ao meio dos outros indivíduos, para orientá-los. A política surge da pergunta: como influenciar as pessoas que não vêem? A resposta está na tarefa do sábio, que deve ensinar e governar. Trata-se da necessidade da transformação das pessoas e da sociedade, desde que essa ação seja dirigida pelo modelo ideal contemplado.

Mito de Caverna - Capitulo 2: Um mundo sensível & um mundo intelegível - Hellblazer


         Como já visto anteriormente, no tópico sobre o mito da caverna, onde se um dos indivíduos caso conseguisse se soltar das correntes para contemplar à luz do dia os verdadeiros objetos, ao regressar, relatando o que viu aos seus antigos companheiros, esses o tomaria por louco e não acreditariam em suas palavras.
         A análise do mito pode ser feita pelo menos sob dois pontos de vista: o epistemológico (relativo ao conhecimento) e o político ( relativo ao poder).
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