quarta-feira, 30 de novembro de 2011
DAYTRIPPER – A LEMBRANÇA DE UNS DIAS BONS ESQUECIDOS
Quantas vezes você já parou para pensar em quantas coisas boas já tenha feito na vida? Alcançando lembranças remotas do passado ou do nosso cotidiano, sobre atitudes que ajudaram a produzir o bem maior ao próximo. Provavelmente, seria necessário separar um tempo para esta reflexão interna. Que diante deste mundo corriqueiro sempre costumam a vir à tona discussão sobre problemas e tragédias sociais em que raramente se ver em cada esquina, pessoas discutindo onde ou como irão ajudar os velhinhos necessitados no abrigo. Fazer o bem e lembrar-se dele, um tempo depois e dizer se valeu à pena para alguns é um desafio.
Diante desta proposta, surgem dois quadrinistas Brasileiros, Gabriel Bá e Fábio Moon (dois caras que comeram o pão que o diabo amassou com dois pés nos EUA) que criaram uma obra digna nos quadrinhos, chamado Daytripper. Ela primeiro saiu lá no EUA pela editora Vertigo ( editora de quadrinhos adultos), dividida em dez partes (reunidos num encardenado futuramente) contando a história de Brás, escritor de obituários, relatando fases de diferentes momentos de sua vida e tendo como pano fundo o cenário brasileiro. A HQ foi sucesso também de vendas, lhe rendendo em julho de 2011 o prêmio Eisner, o Oscar das histórias em quadrinhos. Depois sendo lançado por aqui no Brasil
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Platão e a sua relação com a Matemática - Capitulo 1 - Uma breve história
Platão era um entusiasta da Matemática. Os grandes matemáticos do seu tempo, ou foram seus alunos, ou seus amigos. Nesse sentido, não se poderá deixar de referir que, à entrada da Academia, segundo fontes posteriores, se lia à máxima: “Que não entre quem não saiba geometria”.
Para Platão a Matemática é, antes de mais, a chave da compreensão do universo. Indagado certa vez sobre a atividade do demiurgo, respondeu: “Ele geometriza eternamente”.
sábado, 26 de novembro de 2011
Fritz the Cat – Uma viagem alucinada politicamente incorreta
Alguma vez, você pensou em abandonar sua vida comum e reverenciar os fatos e casualidades que ocorrem em nossa sociedade. Tipo abandonar os livros e sair para o mundo, se engajar em movimentos sociais, lutar pelos direitos dos povos submetidos à diferença, e conviver e entender o terror diário da nossa complexidade humana.
E quais seriam a conseqüências de sair do lugar comum?
Então surge um personagem para responder esta pergunta, chamado: Fritz.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
EDUCAÇÃO MODERNA – A CRÍTICA DE LOPES DE SÁ
Lopes de Sá, o mestre dos metres ( The kings of Kings). |
Neste artigo, trago a opinião formal do saudosissímo mestre em contabilidade, Antonio Lopes de Sá, em que com sua maestria com as palavras, argumenta sobre a evolução conceptual da educação e os possíveis desvios que andam aparecendo lentamente.
As novas formas de vida, ensejadas pelo avanço das ciências, das leis, das sociedades, já não permitem a calcificação de alguns conceitos de virtude que há séculos se adotavam; as transformações imprimiram alterações nos modelos e na própria forma de encarar a aplicação de certos princípios, antes demasiadamente rígidos ou, perifericamente, apenas determinados.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A justiça é o interesse do mais forte ou do mais fraco?
Da-se esta questão discutida entre dois personagens presentes no livro A republica de Platão, que são Trasímaco e Sócrates, onde discutem sobre quem a justiça interessa:
Trasímaco — Ouve, então. Eu digo que a justiça é simplesmente
o interesse do mais forte. Então, que esperas para
me aplaudir? Vais-te recusar!
Sócrates — Em primeiro lugar, deixa que eu compreenda
o que dizes, porque ainda não entendi. Pretendes que justiça é
o interesse do mais forte. Mas como entendes isso, Trasímaco?
Com efeito, não pode ser da seguinte maneira: “Se Polidamas’
é mais forte do que nós e a carne de boi é melhor para conservar
suas forças, não dizes que, também para nós, mais fracos do
que ele, esse alimento é vantajoso e ao mesmo tempo, justo?”
Se obtivermos este mesmo alimento seremos tão fortes quanto ele, ou seja, se tal pessoa desfruta de um poder magnânimo, que conhece as fontes jurisprudenciais da justiça, com efetivo recurso para acessá-los e tê-las ao seu favor. Digno e justo somos nós, por sermos iguais de carne, osso é espécie, no que podemos ter os mesmos acessos e benevolência por parte da justiça e entre os outros meios jurídicos. Pois no conceito de estado justo, ambas as partes devem ser iguais, para que o atendimento deva ser igual no tange a aplicação da lei especifica delimitada em sua razão.
Tendo assim, conforme a dedução de Platão sobre Trasímaco, o campo da lei atinge a todos e todos nós devemos e temos direitos iguais (conforme a constituição) , afirmando seguramente que a lei simplesmente interessa do mais fraco para o mais forte e do mais forte para o mais fraco ou em conjunto alheio. Sendo predestinado em escrita constitucional somos todos carne e ossos e usufruímos justos e decentemente da vida social.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Platão também queimou livros!!
Cena do filme Fahrenheit 451, onde mostram alguns livros sendo queimados |
Segundo alguns historiadores, Platão chegou a queimar alguns livros acreditando somente na eficiencia do ensinamento oral e desqualificando a escrita, no que argumentava, que todos devem guardar seus conhecimentos na alma e essência.
Em 388 a.C. ou 387 a.C, o filósofo Platão (429 a.C. – 347 a.C.), cujo verdadeiro nome era Aristócles, escolheu um terreno sagro (“temenos”) para fundar um templo para as musas (“Museion”), num bairro dos arredores de Atenas dedicado ao herói Academos, exatamente no ginásio. A academia, nome adotado por sua nova escola de filosofia, teve, com certeza, um destino excepcional na Grécia: de todas as partes chegaram alunos atraídos, como diz Olimpiodoro, “por saber o que havia em suas almas”. O começo é a parte mais importante do trabalho – Os últimos anos do filósofo Platão
Por volta de 387 a.C., já em Atenas, Platão se instalou num sítio nos arredores da cidade-estado. No local, ele fundou sua própria escola de investigação científica filosófica. Denominada Academia, a instituição que adquiriu prestígio de imediato, se destacava por uma inscrição em sua fachada: “ Que aqui não entre quem não for geômetra”. Com esse chamativo, inúmeros jovens que buscavam instrução passaram a frequentá-la.
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