sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A justiça é o interesse do mais forte ou do mais fraco?
Da-se esta questão discutida entre dois personagens presentes no livro A republica de Platão, que são Trasímaco e Sócrates, onde discutem sobre quem a justiça interessa:
Trasímaco — Ouve, então. Eu digo que a justiça é simplesmente
o interesse do mais forte. Então, que esperas para
me aplaudir? Vais-te recusar!
Sócrates — Em primeiro lugar, deixa que eu compreenda
o que dizes, porque ainda não entendi. Pretendes que justiça é
o interesse do mais forte. Mas como entendes isso, Trasímaco?
Com efeito, não pode ser da seguinte maneira: “Se Polidamas’
é mais forte do que nós e a carne de boi é melhor para conservar
suas forças, não dizes que, também para nós, mais fracos do
que ele, esse alimento é vantajoso e ao mesmo tempo, justo?”
Se obtivermos este mesmo alimento seremos tão fortes quanto ele, ou seja, se tal pessoa desfruta de um poder magnânimo, que conhece as fontes jurisprudenciais da justiça, com efetivo recurso para acessá-los e tê-las ao seu favor. Digno e justo somos nós, por sermos iguais de carne, osso é espécie, no que podemos ter os mesmos acessos e benevolência por parte da justiça e entre os outros meios jurídicos. Pois no conceito de estado justo, ambas as partes devem ser iguais, para que o atendimento deva ser igual no tange a aplicação da lei especifica delimitada em sua razão.
Tendo assim, conforme a dedução de Platão sobre Trasímaco, o campo da lei atinge a todos e todos nós devemos e temos direitos iguais (conforme a constituição) , afirmando seguramente que a lei simplesmente interessa do mais fraco para o mais forte e do mais forte para o mais fraco ou em conjunto alheio. Sendo predestinado em escrita constitucional somos todos carne e ossos e usufruímos justos e decentemente da vida social.
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Ele dizia que O livro é um mestre que fala mas que não responde.Péurila Maria
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