quarta-feira, 30 de novembro de 2011

DAYTRIPPER – A LEMBRANÇA DE UNS DIAS BONS ESQUECIDOS


                 Quantas vezes você já parou para pensar em quantas coisas boas já tenha feito na vida? Alcançando lembranças remotas do passado ou do nosso cotidiano, sobre atitudes que ajudaram a produzir o bem maior ao próximo. Provavelmente, seria necessário separar um tempo para esta reflexão interna. Que diante deste mundo corriqueiro sempre costumam a vir à tona discussão sobre problemas e tragédias sociais em que raramente se ver em cada esquina, pessoas discutindo onde ou como irão ajudar os velhinhos necessitados no abrigo. Fazer o bem e lembrar-se dele, um tempo depois e dizer se valeu à pena para alguns é um desafio.
               Diante desta proposta, surgem dois quadrinistas Brasileiros, Gabriel Bá e Fábio Moon (dois caras que comeram o pão que o diabo amassou com dois pés nos EUA) que criaram uma obra digna nos quadrinhos, chamado Daytripper. Ela primeiro saiu lá no  EUA pela editora Vertigo ( editora de quadrinhos adultos), dividida em dez partes (reunidos num encardenado futuramente) contando a história de Brás, escritor de obituários, relatando fases de diferentes momentos de sua vida e tendo como pano fundo o cenário brasileiro. A HQ foi sucesso também de vendas, lhe rendendo em julho de 2011 o prêmio Eisner, o Oscar das histórias em quadrinhos. Depois sendo lançado por aqui no Brasil

               Fábio Moon e Gabriel Bá contam uma história mágica, misteriosa e tocante sobre a vida, morte e renascimento ideológico, que nessa jornada lírica, os quadrinistas usam de momentos silenciosos para fazer grandes perguntas, que nos trarão grandes reflexões
               Quais são os dias mais importantes da sua vida?
               Uma pergunta difícil de responder, mais que para se chegar à  esta resposta preciso pensar em minhas atitudes, meus conceitos,  no meus sonhos e até neste ponto que vivo. Seria fácil dizer, o primeiro beijo, o ultimo obrigado, as sensações e a relações com novas idéias. Enfim seriam muitas coisas para serem colocadas. Quando terminei de ler daytripper fiquei pensando nos momentos em que o personagem vivenciou. Tão humanas e parecidas com a nossa vida, que me fez lembrar quando eu era criança conheci um livro chamado Dom casmurro de Machado de Assis, em que senti o prazer pela leitura. Inicio de um bom costume e  de uma boa lembrança.       






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