Lopes de Sá, o mestre dos metres ( The kings of Kings). |
Neste artigo, trago a opinião formal do saudosissímo mestre em contabilidade, Antonio Lopes de Sá, em que com sua maestria com as palavras, argumenta sobre a evolução conceptual da educação e os possíveis desvios que andam aparecendo lentamente.
As novas formas de vida, ensejadas pelo avanço das ciências, das leis, das sociedades, já não permitem a calcificação de alguns conceitos de virtude que há séculos se adotavam; as transformações imprimiram alterações nos modelos e na própria forma de encarar a aplicação de certos princípios, antes demasiadamente rígidos ou, perifericamente, apenas determinados.
Muitas das alterações hoje aceitas, inclusive pela lei, não sabemos se estarão preservadas em séculos futuros e outras tantas ainda causam reações nos que se prendem a um nível maior de respeito ao ser humano.
No campo escolar, por exemplo, certas liberdades introduzidas pela educação dita moderna, importada de modelos norte- americanos, atribui liberdades excessivas ao aluno e dá ao professor uma imagem tão confundida com a do discente, me matéria de comportamento, que a hierarquia tem-se perdido.
Pode isto ser aceito por um número muito grande de imitadores, mas, pessoalmente, ou seja, não deve ser um algoz, mas não deve confundir-se com a de um simples aluno mais velho.
Sempre adotei a linha de franca liberdade e isto nunca me tirou a autoridade e nem jamais, deixou de dar um máximo aproveitamento nas matérias que lecionei.
Não sei até que ponto essa liberdade referida não se confunde com libertinagem; apenas sei que, perdida a autoridade, perdido o respeito do mestre como um centro, perde-se o sistema.
A lei universal, natural, nos mostra, dos micro aos macroorganismos, que é o centro de tais organismos que os rege e para o qual tudo tende.
As alterações sociais-morais, todavia, nem todas, foram maléficas; muitas evoluções foram e ainda são altamente proveitosas à liberdade do ser humano e a uma aproximação à verdade.
Tudo isto é perceptível, mas não altera, segundo entendo, ainda, as bases que devem caracterizar a conduta de um profissional como a já referida do contabilista, por exemplo, em sua responsabilidade de guardião da riqueza das células sociais ou de um médico como guardião do organismo humano.
As alterações ampliaram os níveis de liberdade, embora nem sempre com a preservação de um estado de melhor qualidade de vida do ser.
Como os valores sociais se modificaram e as normas também, as atitudes e os comportamentos, igualmente, precisaram cambiar; tais reformas, todavia, não abalaram os núcleos, referentes aos alicerces da virtude, daquela que Cícero já pregava com tanto rigor e antes dele tantos outros pensadores.
Novos aspectos de uma virtude evolutiva, relativa, e, não absoluta e congelada, alteraram, sensivelmente, as próprias concepções filosóficas da vida.
O poder real de aprender e compreender as virtudes humanas provem da arte de como cada ser humano absorve as informações que lhe chegam, para que esta possivel “chegada” seja positiva, deve-se haver orientações de entes superiores (professores e pais) para almejar uma vida virtuosa e dentro dos padrões éticos humanos. Sinceramente, gosto de citar humanos, assim como Lopes de Sá, fala também em seu livro, Ética profissional, em que os padrões éticos impostos pela sociedade não são tão virtuosos assim como se vêem ultimamente no lado social. Enquanto nós devemos optar pela Verdade, e buscá-la, para que nossas praticas influenciem os demais, sobre a importância da virtude da bondade e também mostrar o quanto é bom ser realmente bom e praticar o bem.
teremos lhe como exemplo! grande mestre!! péurila maria
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